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Debate termina com expulsão de Marçal e agressão a assessor de Nunes

  • Foto do escritor: Afonso Carvalho
    Afonso Carvalho
  • 24 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

O debate do Flow News entre os candidatos a prefeito de São Paulo nesta segunda-feira (23) foi preparado para evitar o confronto entre os adversários. Mas, durante as considerações finais, o candidato Pablo Marçal (PRTB) foi expulso por infringir as regras por três vezes, provocando um clima de animosidade que culminou em uma briga no palco.


O que aconteceu

Marçal foi expulso do programa, e uma confusão tomou conta da reta final final do debate. Último a se despedir nas considerações finais, Marçal xingou ao vivo o prefeito de "bananinha" e foi advertido pelo apresentador Carlos Tramontina, que o lembrou das regras que proibiam insultos aos adversários. Quando deveria voltar a falar, Marçal preferiu ficar mudo até os instantes finais, quando afirmou que o prefeito seria preso por suposta corrupção em merenda de creches. Tramontina, então, avisou que Marçal estava excluído do debate, e uma confusão começou.


Seguranças invadiram o palco e o programa foi cortado. Quando voltou ao ar, Tramontina explicou a confusão. Disse que Marçal "reiteradamente desrespeitava as regras, e na saída dele houve uma confusão e um assessor do prefeito Ricardo Nunes foi agredido, levou um soco no rosto, está sangrando bastante", disse. Na verdade, a vítima foi Duda Lima, marqueteiro do prefeito.


O homem que agrediu Duda Lima é Nahuel Medina, sócio de Marçal, que também é cinegrafista do candidato. Ele foi detido pela Polícia Militar na saída do debate em condição de "investigado".


Depois da confusão, a apresentadora Helen Braun disse que assessores de Marçal insinuavam que o debate e o sorteio de perguntas era manipulado. "Ele estava buscando uma narrativa para provocar sua expulsão", disse ela.


Já fora dos palcos, Tramontina culpou o ex-coach pela confusão. "Foi o debate com o maior numero de propostas, de ideias (...) é uma pena que o candidato decidiu entornar o caldo. Não precisava. Vai ganhar o quê? E aí vem bater boca comigo?", disse.


Marçal já havia escolhido Nunes como alvo antes do debate. Os dois chegaram a bater boca antes do programa começar. "Desde o começo estava uma briguinha entre o Nunes e o Marçal", lembrou Boulos ao final. "Os dois bateram boca no início do debate. Os dois se xingando, quem era tchuchuca de quem, um negócio de baixo nível mesmo. Entraram no debate os meninos da 5ª série."


A confusão provocada por Marçal e sua equipe foi alvo de crítica dos adversários. "Pablo Marçal consegui mais uma vez. Não tem proposta e, frustrado, fez isso", disse Tabata. "O cara deu um soco no coordenador de outro candidato. O que mais me dá raiva é que eu estava conseguindo apresentar as minhas propostas", disse.


Marina Helena (Novo), que chegou a fazer dobradinha com o empresário em alguns debates, também condenou o clima criado pelo ex-coach, que culminou na agressão do marqueteiro de Nunes. "Uma agressão física como essa, gravada, todo mundo vendo, é inaceitável. De qualquer parte, não importa", disse ela. Já Datena comparou o adversário a um filme de máfia. "O bandido sempre aparece no fim", disse.


 
 
 

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